O policial entrega o celular, o relógio e a aliança. No momento em que o assaltante se distrai para guardar os objetos, o agente saca sua arma, uma pistola calibre .40, e efetua os disparos em rápida sucessão. O suspeito foi atingido e, embora tenha recebido atendimento médico, não sobreviveu aos ferimentos.
Crime de oportunidade e reação
O caso é tratado como um "crime de oportunidade". O suspeito, ao ver um homem aparentemente indefeso esperando transporte, viu uma chance para o roubo. A reação do policial, contudo, mudou o desfecho da ocorrência. No estúdio, Joel Datena analisa a ação, destacando a rapidez e a quantidade de disparos como uma tática de segurança.
Segundo ele, em situações de confronto, o policial precisa agir para neutralizar a ameaça imediata e se precaver contra a possível ação de um segundo criminoso que poderia estar dando cobertura nas proximidades.
A discussão levantada durante o programa aborda a escalada da violência e como ela gera reações igualmente intensas. A cena, descrita como impressionante pela sua frieza e velocidade, reflete um cenário em que agentes de segurança, mesmo fora de serviço, se veem forçados a tomar decisões extremas em frações de segundo para garantir a própria sobrevivência.